Olá galera, boa tarde!
Que tal saber um pouquinho sobre o vocalista da banda U2 que está no Brasil?
Bjos!
Que homem é esse que ama a mesma mulher há 36 anos? Que vontade é essa de usar a própria fama para chamar a atenção do mundo para a miséria e a aids? Seu nome é Paul, mas pode chamá-lo de Bono, o encantador de multidões que chegou este mês ao Brasil.
O outono estava dando pistas de que chegaria logo à Irlanda e já havia certa melancolia no ar. Paul David Hewson, então com 14 anos, nunca mais esqueceria aquele setembro de 1974: o avô dele tinha acabado de falecer e, no dia do funeral, sua mãe, Iris, sofreu um acidente vascular cerebral. Quatro dias depois, ela partiu, deixando, além dele, seu irmão Norman, oito anos mais velho, e o pai, Robert. Foi um episódio trágico, mas consolidou a base do homem que estava nascendo ali: independente, um tanto rebelde e muito convicto de seus passos, daqueles que não brecam diante de um não. Bono seria um ególatra se não tivesse canalizado sua sensibilidade para fazer estourar a maior banda de pop rock do planeta, o U2. E usado o enorme carisma e poder de persuasão para virar a cabeça dos governos ricos (e até dos não tão ricos) na direção dos países pobres. Agora que está em São Paulo e faz três apresentações no Estádio do Morumbi – dias 9, 10 e 13 deste mês –, aproveita a viagem para pedir a empresários doações para sua ONG de combate à fome, a One International. Tem gente que acredita que grandes mudanças vêm em avalanches. Pelo menos no caso dele, a profecia se concretizou. Meses depois de perder a mãe, conheceu Alison, sua namorada à primeira piscada. Naquela época, Paul ganhou não apenas uma companheira para a vida toda como recebeu dos amigos o apelido que virou nome de batismo: Bono Vox (boa voz, em latim). No ano seguinte, em 1976, entrou para uma recém-formada banda de rock com os amigos da escola – era o embrião do U2. Os anos 1980 não só abriram as portas aos quatro integrantes do grupo como estenderam um tapete vermelho. Os primeiros dois discos venderam superbem. O terceiro, então, fez a gente querer saber quem era aquele cara de olhos azuis e cabelo estilo poodle (bom, ele podia) que cantava de um jeito tão visceral e envolvente a música Sunday Bloody Sunday. E ainda fazia discurso sobre conflitos religiosos e políticos. Desde os primeiros versos já havia ficado claro: Bono, que sempre escrevera a maioria das letras, era um engajado de carteirinha.
Fonte: Cláudia
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