Olá pessoal, bom dia!
Muito boa essa matéria, não acham?
Junto com os agasalhos, lá vem preocupação. É só os termômetros baixarem a temperatura para as mães temerem pela saúde das crianças. Sinais como coriza, espirros e tosse coitadinhos! - já são motivos para ficar em alerta. E não é para menos. O inverno castiga mesmo os pequenos e os deixa bem mais suscetíveis às doenças.
"É a época que chamamos de período sazonal de favorecimento para infecções do sistema respiratório", alerta a pediatra Eliane Enriques Alfani, do Hospital São Luiz, de São Paulo. Existe uma maior concentração de pessoas em locais fechados, mais choque térmico, a poluição aumenta, o ar fica seco e as vias áreas ficam irritadas. O resultado é o organismo exposto a gripes, resfriados e ao desencadeamento de males como bronquite, asma e alergias.
Efeito dominó na creche
Boa parte das mamães já passou pela cena de ver o filho alheio espirrando na escolinha e pensou "Hum, amanhã será a vez do meu...". Na maioria dos casos é o que acaba acontecendo mesmo. "O contato com apenas um indivíduo adoentado é a principal causa do contágio de gripes", diz a pediatra.
Aí vale cobrar o cuidado redobrado de professores e funcionários no lugar onde a criança passa a maior parte do tempo. Fazem uma baita diferença ações higiênicas como lavar bem as mãos, lavar objetos, como pratos, talheres, roupas e brinquedos, que são compartilhados, além de manter o local minimamente ventilado.
Para não passar pelo apuro de ter crianças baqueadas pelos cantos, confira abaixo algumas dicas que ajudam a reforçar a imunidade da garotada na estação mais fria do ano.
Barreira contra a gripe
Crianças com idade a partir dos seis meses de idade já estão liberadas para receber a vacina contra o vírus influenza (o causador da gripe), que atinge, principalmente, crianças e idosos. Segundo estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), os casos de complicações respiratórias, como pneumonia, aumentaram entre crianças de seis meses a 5 anos de idade.
"Já existem vários artigos científicos mostrando que a mortalidade de crianças saudáveis por complicações da gripe nesta faixa etária é semelhante a de crianças portadoras de doenças de base, como cardiopatias, asma e doenças renais", afirma Eitan Berezin, presidente do Departamento de Infectologia da SBP.
No Brasil, o período do ano ideal para receber a vacina é por volta dos meses de abril e maio. Assim, a criança fica protegida desde o início do inverno. A dose da vacina deve ser renovada a cada ano. "O vírus sofre mutações e torna-se mais resistente, sendo necessário o desenvolvimento de um novo coquetel antigripe", diz a pediatra do hospital São Luiz.
Moradora da cidade de Curitiba (PR), região onde a temperatura atingiu 0,2ºC nas últimas semanas, a farmacêutica bioquímica Bruna Schmidt faz o que pode para espantar as desvantagens do frio paranaense e blindar a saúde da filha Júlia, 2 anos e 8 meses, que frequenta escolinha e apresenta um quadro de bronquite. "Júlia tomou a vacina da gripe em maio e não ficou doente nesta temporada. Mas ela recebe a vacina desde os seis meses e, de lá para cá, nunca pegou uma gripe forte", conta Bruna.
Comidinha superpoderosa
A proteína, das carnes, ovos e queijos, e as vitaminas, das frutas, legumes e verduras, não podem faltar no prato. A alimentação (link para Guia da Alimentação) rica e balanceada ajuda a fortalecer o sistema imunológico das crianças. "É importante buscar os nutrientes em alimentos naturais e variados para não ficar só nas guloseimas industrializadas que, além de pouco nutritivas, também são calóricas", acrescenta Eliane.
A ingestão de vitaminas prescritas também são uma boa alternativa para dar aquela reforçada nos anticorpos. A pequena Julia Schmidt toma doses diárias de vitamina C (61) em gotas por recomendação da sua pediatra, embora a mãe, Bruna, não descuide do cardápio da garotinha. "Percebo que o fato de ela se alimentar muito bem, com uma grande variedade de nutrientes, evita que ela fique doente facilmente. E, quando acontece, ela consegue se recuperar muito mais rápido", diz.
Aos goles!
Vale água, sucos, água de coco, chás. Mas tem que beber bastante! Para manter o corpo das crianças hidratado, deixar as vias nasais umedecidas e evitar as irritações provocadas pelo clima muito seco dos dias frios.
Operação tira mofo
Ameaçou dar aquele friozinho? Hora de separar as roupas de inverno e cobertores para uma sessão limpeza e colocar a máquina de lavar para funcionar. "Depois de muito tempo guardadas, essas peças reúnem além da poeira, fungos e ácaros, que facilitam processos alérgicos", explica a especialista do São Luiz.
Bem quentinho
Corpo aquecido é corpo protegido. Pés descalços no chão frio, cabelo molhado ao vento e pouco agasalho nos dias frios nem pensar. Colocar um gorro no filhote antes de sair ao relento pode ser a salvação para o chororô de um possível resfriado. E, na hora do banho dos bebês , certifique-se que a água está quentinha e que não há correntes de ar frio no local para evitar choque térmico.
Fonte: Minha Vida
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