Orçamento e Pré-requisitos
A busca do sofá perfeito tem muito que se lhe diga, não fosse este o rei da sala e sinónimo de elevado investimento! Faça uma lista dos seus pré-requisitos: quer um sofá pequeno, médio ou grande? Com ou sem sofá-cama? Com ou sem estrutura à vista? De que cor? De tecido ou de pele? Com ou sem padrão? Tem crianças em casa? Vai ser um sofá formal ou informal?
Dentro da gama que pretende, estabeleça um orçamento realista e que lhe garanta a melhor relação preço-qualidade. A verdade é que existem preços para todas as carteiras, mas nem sempre todos os sofás lhe vão “encher as medidas” – o ideal é escolher um sofá com o qual possa envelhecer, ou seja, que daqui a alguns anos vai querer estofar e não deitar fora!
A medida certa
Tirar medidas ao espaço disponível para acolher um sofá é fundamental e pode ajudá-lo a decidir muita coisa! Aproveite um dos truques dos decoradores: utilize lençóis estendidos no chão para ter uma noção mais real do espaço que o sofá vai poder ou não ocupar! Procure um equilíbrio: não vai querer um sofá gigante que ocupe toda a sala e dificulte a própria passagem das pessoas, nem um tão pequeno que fique “perdido” na divisão. Agora todo este trabalho terá sido em vão se, no dia da entrega, verificar que o sofá nem sequer passa na porta de casa! Não se esqueça de certificar as alturas, larguras e comprimentos máximos de portas, elevadores e escadas!
Por norma, os sofás simples e rectos ficam bem em qualquer área; no entanto, um sofá com pernas e braços mais finos dá a ilusão de uma sala menos “cheia” (o que é bom para espaços pequenos), enquanto um sofá que vá até ao chão terá um visual mais “pesado”, sendo o ideal para preencher uma divisão mais ampla. Os gostos são pessoais, mas para que não comece a ver o seu sofá como um intruso em muito pouco tempo, pondere todas as possiblidades!
Raio-x ao sofá
Para assegurar que a sua compra seja confortável e duradoura, terá de ver o sofá à lupa e ao raio-x. Não deixe nada ao acaso:
Estrutura – esta deve ser preferencialmente de madeira (fuja dos contraplacados, plásticos e metais!), tem de ser sólida e incluir pés; pode testar a sua robustez fazendo o seguinte: ao levantar uma das esquinas da parte da frente do sofá cerca de 15 cm, a outra perna da frente também tem de se levantar, se não aconteceu, a estrutura é demasiada frágil.
Juntas – apenas são permitidas as de madeira ou metal, ou seja, nada de pregos, agrafos e colas.
Molas – são imprescindíveis e devem estar juntas e bem apertadas. Prefira os modelos que tenham 5 ou 6 filas de molas por almofada, em vez daqueles mais baratos (e fracos!) que dispõem de apenas 2 ou 3 filas por almofada. Se quando se sentar ouvir um pequeno estalo que seja, esqueça!
Enchimento – as melhores opções são a espuma de alta resistência que incorpora penas ou a espuma de poliuretano, para um maior conforto e para um sofá que não fique desfigurado em pouco tempo! Aperte os braços e as costas do sofá, quanto menos estrutura sentir, melhor. Certifique que as almofadas encaixam perfeitamente na estrutura, ou seja, não saem fora, nem permitem folgas entre as restantes almofadas. As costuras, feitios e saias também devem estar alinhadas e lisas.
Cores e Texturas
A parte mais divertida de escolher um sofá, mas também a mais difícil, prende-se com as cores e as texturas. O ideal será sempre optar por um sofá conservador, intemporal e que sobreviverá à passagem de todas as tendências. Os tons neutros são, assim, os mais práticos e permitem uma conjugação mais fácil com a restante decoração, podendo adicionar apontamentos de cor através de almofadas e mantas, por exemplo. Se a divisão que vai receber o sofá é pequena e não tem muita luz natural, serão mais duas razões para escolher um sofá mais claro.
No entanto, há quem não resista a uma vida colorida e um sofá vermelho, verde ou azul, por exemplo, resultará melhor numa divisão ampla, com peças complementares e não igualmente fortes. Tenha especial cuidado na escolha de sofás com padrões – para além de ser muito fácil ver quando já estiver fora de moda, há que prestar ainda particular atenção à simetria dos padrões, no sentido horizontal e vertical. Mas têm uma vantagem: são excelentes para disfarçar nódoas, o que é perfeito para quem tem crianças!
A escolha do tecido é crucial – o algodão e o linho são óptimos, mas são tecidos que ficam facilmente presos a tudo e mais alguma coisa; os sintéticos e micro fibras são uma boa opção e mais resistentes às nódoas que os anteriores; as fibras naturais e sintéticas poderão parecer velhas em pouco tempo; a lã e a pele são extremamente fortes, mas também são as mais caras; a seda é lindíssima mas muito frágil. Cada opção tem as suas vantagens e desvantagens, procure o meio-termo ideal para a sua casa e para o seu estilo de vida.
Sente-se à vontade
Em último, o mais importante: experimentar o sofá! Pode ser o sofá mais lindo ou mais económico do mundo, mas o que interessa isso se não for confortável? Perca a vergonha e sente-se ou deite-se no sofá da mesma forma que faria em casa (mas tenha o cuidado de retirar os sapatos)… se não, como é que vai saber que é este?
Recomenda-se pelo menos 15 minutos de test drive, para verificar bem se gosta das almofadas duras ou fofas, se quer que os pés toquem no chão quando estiver sentado, se gosta de braços altos para se poder encostar ou braços baixos para servirem de almofada durante as sestas, para sentir o apoio de costas e certificar-se que não tem dificulades em levantar-se, ou seja, para se sentir bem! Pode estar toda a gente a olhar, mas é melhor ter a certeza na loja, do que a incerteza em casa!
A busca do sofá perfeito tem muito que se lhe diga, não fosse este o rei da sala e sinónimo de elevado investimento! Faça uma lista dos seus pré-requisitos: quer um sofá pequeno, médio ou grande? Com ou sem sofá-cama? Com ou sem estrutura à vista? De que cor? De tecido ou de pele? Com ou sem padrão? Tem crianças em casa? Vai ser um sofá formal ou informal?
Dentro da gama que pretende, estabeleça um orçamento realista e que lhe garanta a melhor relação preço-qualidade. A verdade é que existem preços para todas as carteiras, mas nem sempre todos os sofás lhe vão “encher as medidas” – o ideal é escolher um sofá com o qual possa envelhecer, ou seja, que daqui a alguns anos vai querer estofar e não deitar fora!
A medida certa
Tirar medidas ao espaço disponível para acolher um sofá é fundamental e pode ajudá-lo a decidir muita coisa! Aproveite um dos truques dos decoradores: utilize lençóis estendidos no chão para ter uma noção mais real do espaço que o sofá vai poder ou não ocupar! Procure um equilíbrio: não vai querer um sofá gigante que ocupe toda a sala e dificulte a própria passagem das pessoas, nem um tão pequeno que fique “perdido” na divisão. Agora todo este trabalho terá sido em vão se, no dia da entrega, verificar que o sofá nem sequer passa na porta de casa! Não se esqueça de certificar as alturas, larguras e comprimentos máximos de portas, elevadores e escadas!
Por norma, os sofás simples e rectos ficam bem em qualquer área; no entanto, um sofá com pernas e braços mais finos dá a ilusão de uma sala menos “cheia” (o que é bom para espaços pequenos), enquanto um sofá que vá até ao chão terá um visual mais “pesado”, sendo o ideal para preencher uma divisão mais ampla. Os gostos são pessoais, mas para que não comece a ver o seu sofá como um intruso em muito pouco tempo, pondere todas as possiblidades!
Raio-x ao sofá
Para assegurar que a sua compra seja confortável e duradoura, terá de ver o sofá à lupa e ao raio-x. Não deixe nada ao acaso:
Estrutura – esta deve ser preferencialmente de madeira (fuja dos contraplacados, plásticos e metais!), tem de ser sólida e incluir pés; pode testar a sua robustez fazendo o seguinte: ao levantar uma das esquinas da parte da frente do sofá cerca de 15 cm, a outra perna da frente também tem de se levantar, se não aconteceu, a estrutura é demasiada frágil.
Juntas – apenas são permitidas as de madeira ou metal, ou seja, nada de pregos, agrafos e colas.
Molas – são imprescindíveis e devem estar juntas e bem apertadas. Prefira os modelos que tenham 5 ou 6 filas de molas por almofada, em vez daqueles mais baratos (e fracos!) que dispõem de apenas 2 ou 3 filas por almofada. Se quando se sentar ouvir um pequeno estalo que seja, esqueça!
Enchimento – as melhores opções são a espuma de alta resistência que incorpora penas ou a espuma de poliuretano, para um maior conforto e para um sofá que não fique desfigurado em pouco tempo! Aperte os braços e as costas do sofá, quanto menos estrutura sentir, melhor. Certifique que as almofadas encaixam perfeitamente na estrutura, ou seja, não saem fora, nem permitem folgas entre as restantes almofadas. As costuras, feitios e saias também devem estar alinhadas e lisas.
Cores e Texturas
A parte mais divertida de escolher um sofá, mas também a mais difícil, prende-se com as cores e as texturas. O ideal será sempre optar por um sofá conservador, intemporal e que sobreviverá à passagem de todas as tendências. Os tons neutros são, assim, os mais práticos e permitem uma conjugação mais fácil com a restante decoração, podendo adicionar apontamentos de cor através de almofadas e mantas, por exemplo. Se a divisão que vai receber o sofá é pequena e não tem muita luz natural, serão mais duas razões para escolher um sofá mais claro.
No entanto, há quem não resista a uma vida colorida e um sofá vermelho, verde ou azul, por exemplo, resultará melhor numa divisão ampla, com peças complementares e não igualmente fortes. Tenha especial cuidado na escolha de sofás com padrões – para além de ser muito fácil ver quando já estiver fora de moda, há que prestar ainda particular atenção à simetria dos padrões, no sentido horizontal e vertical. Mas têm uma vantagem: são excelentes para disfarçar nódoas, o que é perfeito para quem tem crianças!
A escolha do tecido é crucial – o algodão e o linho são óptimos, mas são tecidos que ficam facilmente presos a tudo e mais alguma coisa; os sintéticos e micro fibras são uma boa opção e mais resistentes às nódoas que os anteriores; as fibras naturais e sintéticas poderão parecer velhas em pouco tempo; a lã e a pele são extremamente fortes, mas também são as mais caras; a seda é lindíssima mas muito frágil. Cada opção tem as suas vantagens e desvantagens, procure o meio-termo ideal para a sua casa e para o seu estilo de vida.
Sente-se à vontade
Em último, o mais importante: experimentar o sofá! Pode ser o sofá mais lindo ou mais económico do mundo, mas o que interessa isso se não for confortável? Perca a vergonha e sente-se ou deite-se no sofá da mesma forma que faria em casa (mas tenha o cuidado de retirar os sapatos)… se não, como é que vai saber que é este?
Recomenda-se pelo menos 15 minutos de test drive, para verificar bem se gosta das almofadas duras ou fofas, se quer que os pés toquem no chão quando estiver sentado, se gosta de braços altos para se poder encostar ou braços baixos para servirem de almofada durante as sestas, para sentir o apoio de costas e certificar-se que não tem dificulades em levantar-se, ou seja, para se sentir bem! Pode estar toda a gente a olhar, mas é melhor ter a certeza na loja, do que a incerteza em casa!
Fonte: Eu decoro
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