A birra é uma fase normal, pela qual passam a maioria das crianças, geralmente entre os 18 meses e 4 anos de idade. Começa quando as crianças descobrem que têm o poder de se negar a responder às solicitações de outras pessoas e em geral, são mais obstinadas do que cooperativas. Elas se comprazem em recusar uma sugestão, não importa se para vestir-se ou despir-se, tomar um banho ou sair da banheira, deitar-se ou levantar-se da cama.
Supermercado
Você precisa fazer as compras do mês e seu filho vai junto. Além de não parar de pedir brinquedos, doces e salgadinhos, ele decide provar e até escalar prateleiras.
Na hora: os pedidos desenfreados das crianças nos supermercados são absolutamente perdoáveis, afinal, tudo parece muito tentador até para nós, adultos. Se o “eu quero, eu quero, eu quero” durar mais do que você suportaria ouvir, combine que ele pode escolher um item para comprar. “Se tirar algo do lugar, peça que recoloque no local certo”, diz Betina Serson, psicopedagoga. Mas você não pode deixar passar o fato de a criança ter aberto pacotes porque “estava com vontade”. Você só tem uma opção: pegue o que ela abriu, ponha no carrinho e pague no caixa, mostrando para ela que não se pode consumir nada sem pagar. Ah! Ela perde o direito de levar o produto que mais queria, porque não soube se comportar.
Sempre: combine que a criança será seu ajudante. Assim ela vai cooperar mais e, se cometer algum deslize, você diz aquela boa e velha frase “mas nós já tínhamos combinado...”. Dar um lanche antes evita a “síndrome do estômago vazio”. Se no dia da compra ela estiver de mau humor ou com sono, não leve a criança junto ou, simplesmente, não vá.
Cinema e exposição
O filme, para vocês, acaba na metade — tem alguém com sono ou vontade de fazer xixi. Na exposição, ele acha que as esculturas são de massinha e resolve brincar com elas.
Na hora: quando ele começar a mexer nas peças, diga que não pode. Vá mostrando uma a uma e tente explicar, em uma linguagem simples, o significado. No cinema é mais complicado, porque as atitudes do seu filho realmente vão atrapalhar os outros. Sendo assim, a única opção é sair com a criança da sala. Outra dica: antes, leve-a ao banheiro e pergunte se quer comer pipoca. Duas possíveis saídas você consegue evitar.
Sempre: explique o que é uma exposição e o que vocês vão ver lá. É bacana adiantar o assunto, mostrar algumas obras do artista para a criança estabelecer uma primeira identificação. “O costume dos pais de visitar exposições vai determinar o comportamento do filho. Se este for um hábito da família, ele vai saber como se comportar”, diz Maria Irene Maluf, psicopedagoga. Se não for, vale o alerta: crianças com menos de 4 anos dificilmente vão parar para observar uma exposição. Elas não agüentam programas tão longos.
Amigos da família
Depois de meses tentando agendar um encontro, vocês conseguem marcar na casa de um amigo — mas que não tem filhos. O sofá é transformado em pula-pula.
Na hora: se seu filho apronta dessas em casa, é provável que repita o mesmo comportamento na sala dos outros. Não adianta brigar na frente dos seus amigos, porque se o objetivo da criança era chamar a atenção, a sua reprovação em público vai confirmar que a idéia deu certo. Ignorar também não ajuda. “Os pais devem criar um código com os filhos, para eles perceberem quando está tudo bem e quando não está”, afirma Mauro Godoy, psicólogo.
Se você pede uma vez e ele não pára, leve-o até um canto da casa e diga que se ele não se comportar vocês vão embora. Fale em tom sério, sem elevar a voz. Se nada disso adiantar, junte a bolsa e os filhos, peça desculpas aos amigos e vá embora. E em casa, retome o assunto, para que a solução não seja sempre terminar o programa mais cedo.
Sempre: explique para a criança como vai ser o passeio, quem são as pessoas que vocês vão visitar e quais as regras daquele ambiente — que não precisam ser as mesmas da sua casa. Mas lembre-se também de levar brinquedos ou promover atividades para entretê-la, porque uma reunião de adultos realmente não será atrativa para uma criança.
Supermercado
Você precisa fazer as compras do mês e seu filho vai junto. Além de não parar de pedir brinquedos, doces e salgadinhos, ele decide provar e até escalar prateleiras.
Na hora: os pedidos desenfreados das crianças nos supermercados são absolutamente perdoáveis, afinal, tudo parece muito tentador até para nós, adultos. Se o “eu quero, eu quero, eu quero” durar mais do que você suportaria ouvir, combine que ele pode escolher um item para comprar. “Se tirar algo do lugar, peça que recoloque no local certo”, diz Betina Serson, psicopedagoga. Mas você não pode deixar passar o fato de a criança ter aberto pacotes porque “estava com vontade”. Você só tem uma opção: pegue o que ela abriu, ponha no carrinho e pague no caixa, mostrando para ela que não se pode consumir nada sem pagar. Ah! Ela perde o direito de levar o produto que mais queria, porque não soube se comportar.
Sempre: combine que a criança será seu ajudante. Assim ela vai cooperar mais e, se cometer algum deslize, você diz aquela boa e velha frase “mas nós já tínhamos combinado...”. Dar um lanche antes evita a “síndrome do estômago vazio”. Se no dia da compra ela estiver de mau humor ou com sono, não leve a criança junto ou, simplesmente, não vá.
Cinema e exposição
O filme, para vocês, acaba na metade — tem alguém com sono ou vontade de fazer xixi. Na exposição, ele acha que as esculturas são de massinha e resolve brincar com elas.
Na hora: quando ele começar a mexer nas peças, diga que não pode. Vá mostrando uma a uma e tente explicar, em uma linguagem simples, o significado. No cinema é mais complicado, porque as atitudes do seu filho realmente vão atrapalhar os outros. Sendo assim, a única opção é sair com a criança da sala. Outra dica: antes, leve-a ao banheiro e pergunte se quer comer pipoca. Duas possíveis saídas você consegue evitar.
Sempre: explique o que é uma exposição e o que vocês vão ver lá. É bacana adiantar o assunto, mostrar algumas obras do artista para a criança estabelecer uma primeira identificação. “O costume dos pais de visitar exposições vai determinar o comportamento do filho. Se este for um hábito da família, ele vai saber como se comportar”, diz Maria Irene Maluf, psicopedagoga. Se não for, vale o alerta: crianças com menos de 4 anos dificilmente vão parar para observar uma exposição. Elas não agüentam programas tão longos.
Amigos da família
Depois de meses tentando agendar um encontro, vocês conseguem marcar na casa de um amigo — mas que não tem filhos. O sofá é transformado em pula-pula.
Na hora: se seu filho apronta dessas em casa, é provável que repita o mesmo comportamento na sala dos outros. Não adianta brigar na frente dos seus amigos, porque se o objetivo da criança era chamar a atenção, a sua reprovação em público vai confirmar que a idéia deu certo. Ignorar também não ajuda. “Os pais devem criar um código com os filhos, para eles perceberem quando está tudo bem e quando não está”, afirma Mauro Godoy, psicólogo.
Se você pede uma vez e ele não pára, leve-o até um canto da casa e diga que se ele não se comportar vocês vão embora. Fale em tom sério, sem elevar a voz. Se nada disso adiantar, junte a bolsa e os filhos, peça desculpas aos amigos e vá embora. E em casa, retome o assunto, para que a solução não seja sempre terminar o programa mais cedo.
Sempre: explique para a criança como vai ser o passeio, quem são as pessoas que vocês vão visitar e quais as regras daquele ambiente — que não precisam ser as mesmas da sua casa. Mas lembre-se também de levar brinquedos ou promover atividades para entretê-la, porque uma reunião de adultos realmente não será atrativa para uma criança.
Fonte: revistacrescer.globo.com
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